Conectando Com o Irã nas Nações Unidas para Libertar o Pastor Youcef

By 

Tiffany Barrans

|
March 16, 2012

5 min read

Middle East

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The ACLJ is working closely with Brazil, a nation of nearly 200 million people with close diplomatic ties to Iran, urging them to used their ties with the Iranian regime for Pastor Youcef Nadarkhani's release. This blog post is a Portuguese translation of the post, "Engaging Iran at the United Nations to Free Pastor Youcef," on the international pressure being placed on Iran to release Pastor Youcef.

Pela primeira vez, o regime Iraniano admitiu para o mundo que o caso contra o Pastor Youcef Nadarkhani involve sua fé Cristã e atividades religiosas, enquanto há novas chamadas nas Nações Unidas (ONU) para a liberação imediata d'ele.

Enquanto sento em uma sala cheia de imprensa internacional e representantes de estados membros da ONU, em uma reunião do Conselho de Direitos Humanos em Genebra na Suiça, ouvindo ao Relator Especial o Dr. Ahmed Shaheed apresentar sua matéria em abusos de direitos humanos no Irã, está claro que a ignorância não é mais uma desculpa para a inatividade. Sem hesitar-se ou alarme algum, o Relator Especial Dr. Shaheed especificamente exigiu a liberação do Pastor Youcef.

Mesmo que a matéria formal do Relator Especial não tenha mencionado o Pastor Youcef ou a sistemática perseguição de comunidades Cristãs no Irã, como ele fez em sua ultima apresentação, está claro depois de sua apresentação oral hoje ao Conselho de Direitos Humanos que ele está gravemente preocupado com o caso do Pastor Youcef. O Relator Especial Dr. Shaheed requeriu que "as autoridades Iranianas reacesse os casos de todos aqueles alistados em sua matéria e a reconsiderar os casos previamente mencionados ao dia de hoje. " Ele também recomendou que considerem a liberação do "Pastor Youcef Nadarkhani que recebeu o mandato de morte por apostasia...."

Depois de varias reuniões diretamente com o Relator Especial em direitos humanos no Irã e delegados de nações chave, estou encorajado de que alguns estão trabalhando para assegurar que o Irã imediatamente e incondicionalmente libere o Pastor Youcef. De importancia particular, gostariamos de agradecer a União Européia, Canadá, Suécia, França, Espanha, México, Noruega, Belgica, Suiça, Australia, Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, Eslováquia, República Checa, e o Brasil por se posicionarem contra a perseguição religiosa no Irã e por exigirem a liberdade dos prisioneiros em conciência.

A União Européia comunicou que tem "acompanhado de perto" o "caso do Pastor Nadarkhani, julgado por apostasia," e expressou preocupação pela condição de direitos humanos no Irã, incluindo a apreensão de advogados que representam casos sobre direitos humanos. Lembrando que o Irã exonerou e enviou mandato de prisão para o advogado do Pastor Youcef, Mohammad Ali Dadkhah, a nove anos de prisão por representar pessoas como no caso do pastor perseguido.

Representantes da Noruega instigaram as autoridades Iranianas a especificamente reverem o caso do Pastor Youcef e condenaram a censurável situação de direitos humanos no Irã. A Austrália infatizou que estava particularmente "preocupada sobre o caso de Youcef Nadarkhani" e "incitaram ao governo Iraniano que revejam o caso." O represente alemão infatizou, "Nós recomendamos ao Irã a não darem o mandado de morte a Nadarkhani e que revejam seu caso." O Brasil continuou liderando em colocar pressão internacional sobre o Irã, dizendo, "É de uma preocupação praticar tal perseguição sistemática a uma minoria religiosa" incluindo "Youcef Nadarkhani, que tem sido acusado de apostasia."

De maneira admirável, o Irã respondeu aos clamores em favor da liberação do Pastor Youcef e, pela primeira vez, admitiu para comunidade internacional de que o caso do Pastor Youcef se diz respeito a sua crença religiosa e ações. Mesmo admitindo, o Irã continuou a negar a evidência concreta de que a unica acusação imposta contra o Pastor Youcef era apostasia.

Em vez disso, ao afirmar que o relatório do Relator Especial foi tendencioso e não profissional, o representante iraniano declarou que o caso do Pastor Youcef envolveu três acusações, das quais nenhuma corresponde com as falsas alegações feitas previamente pelo regime: 1) ele estava convidando os alunos de ensino medio da escola sem o consentimento da escola ou dos pais para sua casa para pregar para eles; 2) ele tramsformou o subsolo de sua casa em uma igreja, e ele não pediu permissão do Irã para fazer isso, e 3) ao pregar o Cristianismo, ele estaria ofendendo o Islã. Curiosamente, o representante iraniano afirmou que o Cristianismo e o Judaísmo são pregados livremente no Irã, mas que o Pastor Youcef estaria ofendendo o Islã ao fazer isso.

O Relator Especial, mais uma vez reiterou em seu discurso de encerramento que o Pastor Youcef havia sido condenado com uma acusação de apostasia no Irã. Ele também afirmou que, embora os advogados do Pastor Youcef temessem que o Irã pudesse usar uma outra acusação para justificar sua execução, os documentos legais - que eu forneci a eles na semana passada (o veredicto original do tribunal supremo Iraniano em persa e traduzido em Inglês, Português e Russo) - só constatava a apostasia como acusação para que ele seja executado.

Este é um passo pra frente importante enquanto a pressão internacional continua a crescer. Na semana passada, Jordan Sekulow, Diretor Executivo da ACLJ, se reuniu com o vice-presidente do Brasil e outros funcionários governamentais que estão diretamente envolvidos como o embaixador iraniano, exigindo que o Irã liberte imediatamente o Pastor Youcef. Além disso, um membro do parlamento holandês também entregou uma petição à embaixada iraniana no Chamado de Haia para a liberdade do Pastor Youcef.

Embora estejamos encorajados por estes recentes desenvolvimentos, esperamos que os países com influência no Irã continuem a se achegar ao líder supremo, o Ayatollah Khamenei, e pedir que ele liberte imediata e incondicionalmente o Pastor Youcef. O Desrespeito continuo do Irã por suas obrigações internacionais em matéria de direitos humanos reflete negativamente em todo o Islã, uma razão para que outras nações muçulmanas devem encorajar o Irã a libertar o Pastor Youcef.